20/10/2022 Blog do Riella
As inscrições ao II Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em parceria com o Instituto Cidade Céu já estão abertas. As inscrições são gratuitas e seguem até 11 de novembro, pelo site da premiação.
O Candanguinho vai premiar trabalhos nas três categorias: infantil (de 6 a 12 anos), juvenil (de 13 a 17 anos) e pessoas com deficiência (PcDs, de 6 a 17 anos) – todas devem ser moradoras do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride)
Os dez melhores trabalhos em cada faixa serão publicados nos formatos de livro impresso, braile e audiolivro. Os três melhores em cada categoria receberão smartphone (primeiro lugar), tablet (segundo) e leitor de e-book (terceiro), além de dez exemplares da obra.
Na terça (18), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebeu 150 estudantes de educação infantil, ensino médio e educação especial para marcar o início das inscrições. Ao longo da tarde, eles lancharam e vivenciaram duas horas de atividades culturais.
“Eu vivo das palavras, e superei muitas barreiras ao aprender a lidar com elas”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, durante o encontro com os estudantes. “Não se intimidem diante do desafio de escrever poemas, botem para fora os sentimentos.”
“Entendemos que o Candanguinho, assim como o Candangão [Prêmio Candango de Literatura], deve se tornar política de Estado de cultura, fortalecendo o lugar de Brasília como polo de literatura”, disse a assessora especial da Secec, Beth Fernandes, uma das idealizadoras do projeto e jurada no concurso.
“A poesia nos acalenta e nos transporta para um mundo melhor”, celebrou a cordelista Sheila Gualberto Borges Pedrosa, gerente da Biblioteca Pública de Brasília e também integrante do corpo de jurados. Fazem parte ainda do júri os escritores Isolda Marinho, Gracia Cantanhede e Maurício Witczak.
Já a curadoria do Candanguinho fica sob a responsabilidade da escritora Cristiane Sobra, editora especializada na publicação de obras de autores negros. “Queremos formar escritores e leitores e fomentar, por meio da literatura, o pensamento crítico, a criação de outras realidades, mexer no imaginário, fortalecer a identidade, a subjetividade”, declarou ela.
Fonte:Ascom/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa